sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Professora de Rondonia é Nota 10
Em comemoração ao dia do professor, o movimento Todos Pela Educação entrevista a ganhadora do prêmio Educador Nota 10 de 2008, promovido pela Fundação Victor Civita. A vencedora é Andréia Silva Brito, professora de matemática da Escola Estadual Carlos Drummond de Andrade, de Presidente Médici, em Rondônia. Além de contar sobre o projeto que lhe garantiu o prêmio, a professora lembra das dificuldades que enfrentou no inicio da carreira e das suas expectativas quanto à valorização do magistério no País. Na área docente há dez anos, Andréia possui pós-graduação e graduação em Matemática, esta última na UFRO – Universidade Federal de Rondonia. Paranaense, ela mora em Presidente Médici desde os dez anos de idade. A cidade está a aproximadamente 400 km da capital do estado, Porto Velho, e possui um pouco mais do que 22 mil habitantes. O projeto que garantiu a Andréia o prêmio de Educadora nota 10 foi desenvolvido no início do ano letivo de 2008 com alunos da 6ª série do Ensino Fundamental. O objetivo era fazer com que os estudantes aprendessem efetivamente geometria: ângulos, arestas, faces, as diferenças entre as formas e sua classificação. A professora fez uma avaliação diagnóstica no inicio das aulas e percebeu que os alunos tinham dificuldades na identificação das formas geométricas. A partir dessa conclusão, Andréia preparou uma seqüência didática, que foi divida em oito etapas, e resultou em uma maquete da cidade, criada pelos próprios alunos a partir de visitas realizadas no município e do conhecimento adquirido sobre as formas geométricas. O trabalho contou, também, com um blog criado pela professora e pelos estudantes mostrando a elaboração do projeto e os depoimentos deles sobre o processo de aprendizado. Terminada a maquete, os pais e a comunidade foram convidados a comparecer à escola e conhecer os resultados. Durante este encontro a mãe de um dos alunos, que também é professora, sugeriu a Andréia que inscrevesse o projeto no Prêmio. O Prêmio é visto por Andréia como uma forma de valorização da carreira docente. “É uma forma de reconhecer o trabalho do professor. E, ao mesmo tempo, é uma convocação para que os professores estejam se especializando”. Ela explica que o Prêmio vai além da apresentação dos trabalhos aos jurados. “É uma forma de ampliar conhecimentos e trocar experiências com os outros ganhadores”, conclui. A carreira do professor A carreira docente no País é vista pela professora como pouco atrativa. “Conheço muitas pessoas com perfil para serem ótimos professores, mas que optaram por outras carreiras em busca, não de reconhecimento, mas de valorização profissional”, afirma Andréia. Por outro lado, ela diz que o fato de não ter todas as condições perfeitas de trabalho, não justifica cruzar os braços. “Na minha profissão eu tenho sim que cobrar melhores condições de trabalho e financeiras, mas eu tenho que ir à sala de aula e dar o meu melhor”, defende. Andréia diz que há uma perspectiva de mudança deste cenário. “Percebo uma mudança em relação ao Ministério da Educação, que está oferecendo mais cursos de capacitação, e isso já é um reconhecimento de que a nossa formação é falha; colocando em pauta o currículo das universidades. Além disso, há diversos setores da sociedade se mobilizando para que as coisas mudem”, explica a professora. Para Andréia, as maiores dificuldades no início da carreira estavam relacionadas com o conteúdo a ser ensinado. “Na faculdade praticamente não vi os conteúdos que são trabalhados em sala de aula”, comenta. Em relação às maiores alegrias, a professora a diz que é muito prazeroso acompanhar a evolução do aluno. “O professor quer que o aluno aprenda, essa é a maior satisfação”, enfatiza. Após a premiação, Andréia diz que a sua responsabilidade só tende a aumentar. “Acredito que novas oportunidades devem aparecer, para que eu possa aprimorar cada vez mais a minha prática pedagógica”, conclui. Para os professores de todo o Brasil, Andreia deixa um recado: "O trabalho do professor se assemelha ao do beija-flor - às vezes passa despercebido, mas sem ele, muitas vidas deixariam de florescer". Mais informações Saiba mais sobre o Prêmio Educador Nota 10 no site da Fundação Victor Civita Acesse o blog do projeto, produzido por Andréia e seus alunos, aqui
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Extraído do site: http://www.veraperdigao.com.br/poesias/especiais/01affonso_romano/affonso_romaro.html#AR13
(Colaboração de Mariana Paula)
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Educadora do Ano
Andréia - Educadora Nota 10
Como o computador contribui para a transformação da escola,da aprendizagem e da prática pedagógica?
Vivemos hoje em uma sociedade na qual o conhecimento científico e tecnológico é cada vez mais valorizado. Portanto, pensar na formação de um cidadão crítico e participativo, significa também promover situações de ensino que favoreçam a aprendizagem significativa. Integrar as novas tecnologias no cotidiano das instituições educativas resultará em mudanças nos modos de ensinar. Tais mudanças, como elemento inovador nas instituições educacionais, passam necessariamente pela melhoria da formação dos professores e pela adoção de metodologias de ensino alternativas, pois hoje o mundo é domonado pela informação. A chegada dos computadores na escola causou em primeiro momento alegria e pânico. Alegria porque a era tecnológica chegando ao alcance de nossos alunos e pânico porque deparamos com um instrumento o qual não sabíamos usar. Aos poucos fomos sendo preparados e tomando consciência de tão importante recurso que temos nas mãos. Mas é preciso ter um olhar crítico sobre a questão e refletir sobre o uso dessa tecnologia na escola. O computador sozinho,enquanto máquina, não traz muitas mudanças. A diferença está na prática cotidiana do professor ao utilizar o computador como ferramenta no processo de construção de conhecimento. No entanto essa consciência está vinculada a uma questão muito discutida atualmente: a formação do professor e a necessidade de atualizar seus onhecimentos,na prática. Não podemos esperar que as novas tecnologias sejam a causa das mudanças na escola. Não podemos atribuir somente a tecnologia os avanços e transformações na educação. Elas são apenas recursos investidos de novos conhecimentos que podem ter um papel importante na escola,e além disso,precisam ser incorporados por todos e conhecida por todos. Vivemos numa sociedade marcada pela velocidade e pela informação, é preciso estar atento para que a educação não se torne absoleta e defasada em relação a realidade do aluno e da sociedade onde ele está inserido.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Educação:um desafio a vencer
Enquanto a Constituição garante que a educação é para todos,a grande maioria precisa trabalhar desde muito cedo,deixando a educação para quando sobrar tempo,quando puder.
No Brasil existem ainda nos dias de hoje,milhoes de analfabetos,e enquanto mais pessoas não sabem,menos reivindica algo a seu favor ou melhor não sabe lutar pelos direitos que tem.Passa a viver o comodismo,achando que a vida poderia melhorar,mas quando chega a despertar,sua vida ja passou,e a escola fica sendo um sonho inatingivel.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008

boas vindas
Sejam bem vindos.
Sonia